terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Toscos passos

Em que teus pés tocavam
No ritmo de um andar manso, recatado
Te levam à um rumo qualquer
Do qual as lembranças se infiltram em um pesar amiúde
As ondas beijavam a areia
Ela limpava suas lagrimas

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Seu alento

Sossegue-se em meus ombros
Deixe a tarde morrer
Os carros passarem
Respire o ar que te envenena
Que te mata, para então sobreviver
E poste-se sem desespero
A espera do que está por vir,
Sem pressa, sem calma
Ansiedade acanhe-se.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Grito do desapego

Rende-se
Degele-se
Desafogue mágoas
Sussurros te imploram
Mas algo vaga

Vazio demais

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Descontrole sentimental

O cérebro insiste em vir a maquinar pensamentos que deveria vir a tona em outro momento ou obscurecer-se sem tramóias e sem lembranças
Como em um botão de delete
Sem direito à restauração.